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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Limpeza e Regulagem de Carburadores à Vácuo

keihim-001.jpgVamos  mostrar  nesse  passo  a  passo, como efetuar a limpeza e regulagem do carburador Keihin VE que equipa  as motos Honda XR 250 Tornado, NX 350 Sahara e NX 4 Falcon. Os carburadores da linha VE tem como característica o acionamento à vácuo do pistonete, cabendo ao cabo do acelerador acionar apenas a borboleta. Outra característica desses carburadores é a falta de regulagem da agulha do pistonete e da altura da bóia.


Para retirar o carburador da moto, solte as braçadeiras dos dois coletores. Com uma chave de boca, desrosqueie o cabo do afogador e puxe o pistonete para fora. Aproveite para verificar o estado do pistonete quanto a desgastes e substitua se necessário. Solte os cabos de acelerador e retorno do tambor (acionador) da borboleta.


Procedimento:
Drene o carburador pelo parafuso de dreno da cuba, ou coloque o carburador na posição horizontal, para que a gasolina seja expelida pelo duto de respiro.

Passe um jato de água pelo carburador para retirar a sujeira mais grossa.

MANGUEIRAS
Retire a mangueira da válvula de corte do ar. Ela está presa em dois pontos: Na tampa da válvula e no venturi do carburador. Retire a mangueira de respiro do corpo do carburador (lado esquerdo) e a mangueira de dreno da cuba (parte de baixo do carburador).

Inspecione:
  • Integridade das mangueiras.
  • Se a mangueira da válvula de corte do ar apresentar qualquer tipo de dano, mesmo que seja um pequeno furo, irá comprometer o funcionamento do carburador.
    CÂMARA DE VÁCUO
    Segure o carburador na horizontal e mantenha o dedo indicador sobre a tampa da câmara de vácuo. Isso se faz necessário por que há uma mola comprimida por esta tampa. Remova os quatro parafusos.

    Retire a tampa e a mola. A seguir, retire o diafragma/pistão de vácuo, empurrando o pistonete para cima com o dedo;
    keihim-138.jpg
    Para retirar a agulha do pistonete, use uma chave Philips para girar o suporte de agulha no sentido anti-horário.
    Atenção! O suporte da agulha tem uma pequena mola interna.
    • keihim-114.jpg

    Remova as flanges do suporte das ranhuras do pistão, a mola e agulha do pistonete.keihim-121.jpg
    Inspecione:
    • Integridade no diafragma (Se o diafragma apresentar qualquer tipo de dano, mesmo que seja um pequeno furo, irá comprometer o funcionamento do carburador);
    • Desgastes na extremidade da agulha;
    • Desgaste ou danos do pistão de vácuo;
    VÁLVULA DE CORTE DE AR
    Mantenha a tampa pressionada com o dedo e solte os parafusos Philips. Isso se faz necessário por que há uma mola comprimida por esta tampa.
    A seguir, remova a tampa da válvula, a mola e o diafragma.   
    Inspecione:
      keihim-077.jpg
    • Integridade do diafragma (Se o diafragma apresentar qualquer tipo de dano, mesmo que seja um pequeno furo, irá comprometer o funcionamento do carburador);
    • Desgastes na agulha do diafragma.
        • CUBA DO CARBURADOR
      Para retirar a cuba, é necessário primeiro retirar o parafuso de regulagem da marcha lenta. Desrosqueie totalmente o parafuso. A seguir, com uma chave Philips, solte o parafuso que prende o seu suporte (próximo à cuba).
    • keihim-102.jpg
    • Posicione o carburador de cabeça para baixo. Solte os 4 parafusos Philips e retire a tampa.
      CÂMARA DA BÓIA
      Retire o defletor (anti-ondas) do gicleur de alta. Com uma chave de fenda fina, empurre o pino da bóia. Ele sai para ambos os lados.
      Para retirar o gicleur de alta, mantenha firme o pulverizador com uma chave estrela 8.0mm e com uma chave de fenda, desrosqueie o gicleur de alta; Com a mesma chave estrela, desrosqueie o pulverizador.
      Com uma chave de fenda, retire o gicleur de baixa; Antes de retirar o parafuso de regulagem da mistura ar/combustível, aperte-o (sentido horário) contando o numero de voltas até que o mesmo assente.
      Depois de contar o número de voltas, desrosqueie totalmente o parafuso de mistura. Ele é composto pelo parafuso, mola, uma arrulea (assento da mola) e um anel o’ring (anel de vedação).
      LIMPEZA
      Com todos os componentes desmontados, proceda a limpeza.
      Em uma cuba com gasolina ou querosene, mergulhe o corpo do carburador, a tampa da câmara de vácuo, a tampa da válvula de corte de ar e a cuba e limpe-os usando um pincel de cerdas macias. Passe um jato de água pelo carburador, principalmente nas passagens de combustível e ar para verificar eventuais obstruções. A seguir, passe um jato de ar para secar  esses componentes. Limpe os gicleurs e pulverizador também com gasolina e querosene. A seguir, passe um jato de ar para secar esses componentes.
      Atenção! Não utilize materiais pontiagudos ou arame para limpar os gicleurs, pois irá riscá-los ou aumentar o diâmetro dos furos, comprometendo o funcionamento do carburador.
      MONTAGEM
      A montagem segue a ordem inversa da desmontagem aqui apresentada.
      Preste atenção às seguintes dicas:

      Altura da Bóia: Monte o conjunto bóia e agulha no carburador, colocando o pino de fixação. Com o carburador de cabeça para baixo, incline-o para frente até que a bóia toque levemente a agulha.  Nessa posição, deve-se medir a altura da base do carburador (onde vai a cuba) até o ponto mais alto da bóia. Essa medida deve ser de 18,5mm nos carburadores VE83A (Sahara), VEA1A (Tornado) e VECAA (Falcon).
      Caso esteja fora dessa medida, deve-se trocar o conjunto da bóia, pois essa não permite regulagem.
      Instalação do Diafragma do Pistonete: Tenha atenção à montagem do diafragma do pistonete. Há uma lingüeta no diafragma que deve “casar” com um rebaixo no corpo do carburador. Por trás do carburador, coloque o dedo por baixo do pistonete para eleva-lo. Deixe o diafragma no formato de um guarda-chuva para facilitar o encaixe da borda do mesmo no corpo do carburador. Ainda mantendo o pistonete elevado, coloque a mola e a tampa da câmara de combustão.

      REGULAGEM
      Parafuso de Mistura:

      Uma vez anotado o número de voltas do parafuso de mistura quando da sua retirada, basta colocá-lo novamente, rosqueá-lo (sem forçar) até o fim e desrosquear o número de voltas necessário.

      A regulagem padrão é a seguinte:

      VE83A (Sahara): 1 ¾ volta;
      VEA1A (Tornado): 3 voltas;
      VECAA (Falcon): 2 ½ voltas.

      Para uma regulagem perfeita da mistura, proceda da seguinte forma:
      1. Aqueça o motor até que alcance a temperatura ideal de funcionamento. Uma volta com a moto por uns 10 minutos é o suficiente;
      2. Regule o parafuso da marcha lenta para que a rotação do motor fique próxima a 1300rpm;
      3. Gire o parafuso de mistura (abrindo ou fechando) até que atinja uma rotação alta e dali não passe;
      4. Baixe a rotação novamente para 1300rpm através do parafuso de regulagem da marcha lenta;
      5. Repita os procedimentos “c” e “d” até que a rotação do motor suba suavemente;
      6. Regule novamente o parafuso da marcha lenta até 1300rpm. Certifique-se que a marcha lenta não está     oscilando.

            1.  
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Dicas de Pilotagem nas Trilhas

Cuidados com a moto:
•Antes de sair verifique o nível da água (caso sua moto seja refrigerada a água).
•Verifique o nível do óleo.
•Verifique o combustível.
•Verifique se o filtro de ar está limpo.
•Verifique a pressão dos pneus (sempre entre 14 e 22 lbs) dependendo do terreno.
•Verifique a relação da moto (dentes e coroa gastos, mesmo que esticados, poderão ficar caindo).
•Lubrifique a corrente.
* IMPORTANTE – Uma boa moto dificilmente te deixará na mão, mantenha tudo em bom funcionamento, e não estrague o passeio dos outros.
Equipamentos de segurança:
•Equipamentos de segurança como, botas, calça, colete, capacete, luvas, joelheiras, cotoveleiras, óculos, cinta, short com proteção lateral, etc, devem estar limpos, ajustados e em boas condições, afinal, eles é que protegerão você.
•Tenha sempre as ferramentas básicas, como chaves de boca nº 08/10/12 para pequenos parafusos, 17 e 24 para os parafusos das rodas (todas de boa qualidade), boas espátulas para tirarem o pneu, e, porcas e parafusos sobressalentes.
•Alicate, alicate de pressão, chave de fenda e chave “philips”.
•Leve também, um pedaço de arame liso, uma emenda de corrente, corda, óleo, tira de câmara de ar, remendo de pneu, com cola e lixa, uma vela reserva, uma pequena bomba de encher pneu (ideal são as de Mountain Bike).
* IMPORTANTE – Esses itens são os essenciais, caso sua trilha vá dificultando, programe-se melhor. Caso a turma seja grande, distribua as ferramentas para se evitar os excessos. Kits de 1º Socorros deverão estar nas suas previsões.
Outras dicas importantes:
•Nunca faça trilhas sozinho, se você cair e se machucar, seu problema poderá se agravar em 1000%.
•Antes de sair, chame todos os integrantes do passeio, e faça o “BRIEFING”, definam tudo, como, por exemplo, quem vai puxar a trilha, quem vai limpar (último piloto), em caso de perda de pilotos, o que todos deverão fazer (os perdidos e a maioria).
•Levem, sempre que possível, telefones celulares, todos deverão ter os números dos parceiros. Caso tenham apenas dois celulares, o puxador, e o limpador, deverão levá-lo.
•Sempre avise, em casa, o local em que farão a trilha, e o número do telefone da residência dos seus melhores amigos.
•Esteja em boas condições físicas e mentais, isso fará o seu desempenho melhorar exponencialmente.
•Esteja bem alimentado.
•Leve sacos plásticos para protegerem equipamentos eletrônicos, como, celular e máquina fotográfica.
•Se possível, leve uma mochila de hidratação, frutas, energéticos em gel, e em barra.
•Não se atrase, pontualidade é uma virtude, todos tem compromisso, NÃO ATRAPALHE.
•Não tenha vergonha de admitir que “TAL” obstáculo é muito para você, peça ajuda aos mais experientes, ou passe por um lugar que lhe dê confiança, afinal, sua fase de alto afirmação já deveria ter passado.
•Respeite os locais por onde passa, feche as porteiras e os colchetes, não “brinque” com os animais, afinal, você e seus amigos, querem voltar amanhã.
•Guarde o seu lixo, e jogue fora na sua casa.
COMO LARGAR EM PROVAS
Existem vários fatores que são responsáveis pela detenção de uma boa largada, o famoso Hole Shot (largada bala, largar em primeiro, sair na frente). Primeiramente, você deve alinhar em uma cava ou suco, que sejam retos, diretos. É preciso estar numa posição, no “gate de largada”, que permita um bom traçado para dentro da primeira curva.
Uma boa largada vai depender de quanta tração está disponível assim como manter o máximo de peso possível na moto que é muito importante. Além disso, concentração e precisão são as coisas que você mais necessita para largar bem.
COMO FAZER CURVAS:
Se você é veloz nas curvas, a tendência é que seus tempos de volta também sejam muito bons. Você pode ganhar muito tempo nas curvas se escolher um bom traçado, frear mais tarde, e manter um embalo alto por toda a curva.
Existem inúmeros tipos de curvas, nas quais se aplicam técnicas básicas:
-Quando você entrar numa curva, coloque-se na posição de ataque, isto fará com que seu peso fique no centro da moto, então, tanto a suspensão dianteira quanto a traseira estarão com distribuição de peso igual;
- Enquanto você deita a moto, coloque o pé para o lado de dentro da curva, esticando-o para frente da moto, mantendo perto do eixo da roda dianteira;
- Conserve sua perna razoavelmente esticada, porém sem travar a articulação do joelho. Mantenha o pé do lado de fora da curva bem firme, fazendo pressão na pedaleira.
-Lembre-se de colocar seu peso na pedaleira de fora, e no assento você deve usar a parte superior do corpo (tronco–braços–cabeça) para obter melhor equilíbrio.
As curvas são compostas de: entrada, execução e saída.
A entrada de curva é quando você freia forte, empurrando seu corpo bem para trás em pé na moto. Após a freada com distribuição de peso, você começa a deitar a moto, levando todo peso de seu corpo bem à frente, para maximizar a tração na roda dianteira, procurando uma linha mais suave possível.
Na seqüência vem a execução, onde procura-se maximizar a tração e o balanço. Você consegue a tração quando forçar a pedaleira do lado de fora da curva, deixar o braço de dentro da curva mais longo (esticado) e o de fora mais curto, com os cotovelos para cima.
A posição do tronco deve ser em vertical e um pouco inclinado para frente, ajudando a aumentar a tração na roda dianteira. Você deve assentar-se na quina do banco.
As saídas de curvas têm uma forma mais explosiva, onde é necessário procurar maior tração para usar toda potência do seu motor. Na primeira parte da saída de curva, você deverá manter seu corpo mais à frente, voltar rapidamente o pé para a pedaleira e começar a acelerar forte. Se por acaso a roda dianteira levantar demais, incline o tronco ainda mais para frente, sobre o guidão.
Assim que a moto começar a andar rápido, você transfere um pouco do seu peso para trás, para ganhar mais tração na roda traseira.
PÉS NA PEDALEIRA:
Você deve usar os pés nas pedaleiras o mais próximo da carcaça do motor. Fique sempre preparado para tirar os pés das pedaleiras se tiver necessidade. A posição de seu pé na pedaleira deverá ficar de uma maneira que você possa frear e passar as marchas com conforto, lembrando que você não pode esquecer os pé em cima dos comandos. Outro fator importante é sempre pressionar a moto com os joelhos.Quando você pilota em cavas muito fundas, é aconselhável pisar com a ponta dos pés na pedaleira, ficando, assim, menos exposto. A pressão dos pés nas pedaleiras é essencial para mudar a moto de direção. Quando o piloto força a pedaleira da esquerda, a moto muda de direção para este lado e vice-versa.
Quanto mais difícil é o terreno, mais peso e mais pressão você deve colocar nas pedaleiras. Quando você força o pé na pedaleira de fora, numa curva, você proporciona mais tração e estabilidade.
ACELERAÇÃO:
- Quando a moto estiver na vertical, ou seja, em pé, a aceleração pode ser forte;
- A moto também acelera mais forte nas retas, quando você distribui o seu peso na roda traseira para obter mais tração.
- Use o controle do seu peso na frente ou na traseira, como um mecanismo de tração controlando a aceleração.
- Mantenha a roda dianteira leve, apenas tocando levemente no chão.
- O acelerador deve ser usado com agressividade, porém bem progressivo.
LOMBADAS E SALIÊNCIAS:
São três os tipos de saliências do terreno: irregularidades causadas pelas motos ao acelerar e ao freiar, proeminências naturais do terreno e obstáculos feitos pelo homem.
Existem técnicas básicas que se aplicam a todos os cocurutos e lombadas. Muitas vezes o piloto deve se segurar firme, preso, mas é só por um instante. Enquanto você melhora sua sincronização e confiança, será capaz de se relaxar e terá mais controle da moto.
Vários pilotos, principalmente amadores, se seguram muito presos, essa é a maior razão de terem problemas de antebraços travados.
É muito importante manter seu peso fora do guidão, enquanto pilota por um terreno acidentado. Prenda a moto com os joelhos, deixe a suspensão da moto funcionar, deixe que ela balance debaixo de seu corpo. Mantenha seu peso no centro e mova-se para trás quando a roda traseira bater nas lombadas maiores, com isto evitará com que a roda trepide e perca a tração. Não deixe seu corpo inteiro começar a se mover para cima e para baixo, segure a tensão em suas pernas. Mantenha a roda dianteira alta para que ela resvale no topo das lombadas. Não a deixe cair dentro dos buracos (partes fundas entre lombadas), mantenha a moto reta, não deixe a parte traseira ficar jogando de um lado para o outro. Enquanto pula pelas lombadas é importante colocar seu peso igualmente distribuído entre as rodas dianteira e traseira. Faça movimentos sincronizados e pilote relaxado.
EMPINAR A MOTO:
Empinar a moto pode ser muito proveitoso, quando usado para tirar o piloto de situações específicas. Você geralmente empina sua moto para: atravessar uma poça de lama; um tronco; na entrada de alguns pulos; em pequenos buracos ou seja, em algum obstáculo que vai bater muito forte na moto. Muitas vezes apenas com uma acelerada mais brusca já é o suficiente para a moto levantar a frente, mas se for preciso utilize a embreagem.
Pilote sempre em pé na moto: Isso vale para as trilhas de final de semana, provas de Enduro FIM, Cross Country e provas curtas. Nas provas de rali, a posição de pilotagem é outra. Pilotando em pé, você sentirá menos as “imperfeições” do terreno. A posição ideal é: Joelhos levemente dobrados, as pernas segurando a moto, coluna levemente inclinada para frente e cotovelos dobrados, voltados para cima. Com a moto parada, sua posição deixa você em pé, equilibrado. Você nunca deve se apoiar no guidão, ou seja, jogando ou segurando seu peso. Você sempre deve estar apoiado nas suas pernas, não nos braços.
Mantenha o centro de gravidade: Mas o que significa isso? Simples, alguém já deve ter dito a você: “Quando estiver numa subida, encoste a barriga no tanque. Quando estiver descendo, vá para trás do banco…”Bom, é quase isso. Simplificando, manter seu centro de gravidade é manter seu corpo sempre em pé (ereto). Se estiver numa subida, apenas a moto deve se inclinar com o barranco. Seu corpo deve continuar “no prumo”. Ou seja, o tanque vem até você, não é você que vai até ele. Pode ser que ele nem chegue, ou que ele queira passar da sua barriga, tudo depende da inclinação da subida.
O importante é manter o corpo sempre na mesma posição de equilíbrio de quando se está no plano. O mesmo vale para as descidas. Quando se está descendo, apenas a moto deve inclinar-se para baixo. Claro que, numa descida, você não vai conseguir ficar em pé, senão terá de largar do guidão. Mas suas pernas e cintura deverão permanecer o mais ereto possível, inclinando apenas o tronco. Isso fará com que o seu peso seja deslocado para trás e você continue em equilíbrio.
Deixe os indicadores sobre os manetes: No começo, vai ser uma droga. Seus dedos vão doer, vai parecer que você não consegue segurar o guidão com firmeza, etc. Isso passa. Quantas vezes você não escorregou por ter travado o freio dianteiro? Pode ter certeza que foi porque você tomou um susto e “alicatou” o freio. Quantas vezes você não deixou a moto morrer, porque não apertou a embreagem a tempo? Se você estiver com os dedos já posicionados, as reações são muito mais rápidas e precisas. Você não vai mais “alicatar” o freio, pois o seu dedo já vai estar na posição certa quando você precisar dele. O mesmo vale para a embreagem.
Curvas abertas: Não importa se o terreno está liso ou não, o método é o mesmo. Mantenha-se em pé, não sente. Ainda em linha reta, comece a desaceleração, vindo pela parte de fora da curva. Antes de iniciar a curva, trave seu freio traseiro, fazendo com que a moto derrape para se alinhar à parte de dentro da curva, apontando para a saída dela. Assim que ela estiver se alinhando, faça pressão na pedaleira do lado de fora da curva e retome a aceleração.
Isto vai fazer com que você termine de derrapar enquanto aumenta a velocidade e, ao mesmo tempo, mantém seu corpo e a moto equilibrados, por causa da pressão na pedaleira. A melhor maneira de treinar este tipo de curva é fazê-las num terreno liso, forçando a derrapagem, até que você sinta confiança de que não vai sair voando curva afora.
Curvas fechadas: Existem muitos modos de se fazer uma curva fechada. Vamos explicar dois deles. Ambos têm seus prós e contras:
1: Imagine um ponto no meio da curva. Trace uma reta que vai de onde você está até este ponto e outra que vai do ponto para a saída da curva. É assim que você vai fazê-la. Como? Simples: Não reduza a velocidade; freie pouco antes do ponto determinado, travando a roda traseira e derrapando a moto de forma que ela se alinhe à outra reta. Pronto, a curva está feita. Enquanto você derrapa, reduza a marcha para já sair forte da curva. A desvantagem desta curva é que você sai um pouco mais lento, mas em compensação, você freou depois do seu adversário e não precisou fazer uma “tomada” de curva, só precisou de um ponto.
2: Você irá reduzir um pouco antes da curva e, ao entrar nela, deslocar seu centro de gravidade para frente (sentando quase em cima do tanque), jogar a perna que estiver do lado de dentro da curva para frente, em direção à roda dianteira (não é para pôr o pé no chão, é para aumentar o peso na roda da frente) e calçar o máximo que puder o outro pé na pedaleira. Isso fará com que você aumente o peso na roda dianteira evitando que ela escorregue e manterá seu equilíbrio quando a roda traseira derrapar.
Num ponto da curva (você vai ter que descobrir o seu ponto) você começa a acelerar forte. A moto deve escorregar um pouco. Quando alinhar a moto na reta, você já deve estar voltando para a posição em pé, jogando seu peso na roda de trás para dar mais tração à roda traseira. A vantagem é de você sair forte da curva. Com prática, você deve conseguir fazer mais rápido do que a outra, mas você precisa de espaço para isso. Se estiver no corpo-a-corpo e seu adversário souber fazer a outra curva, é provável que você fique para trás.
Frenagem: Todo mundo sabe acelerar, mas poucos sabem frear. Para quem não sabe, o principal responsável por parar a moto é o freio dianteiro, não o traseiro. Em linha reta e em alta velocidade, a melhor maneira de diminuir a velocidade rapidamente é se mantendo em pé na moto, com o corpo inclinado para trás. O uso do freio dianteiro deve ser progressivo, ou seja, você deve começar a pressioná-lo levemente e ir apertando aos poucos. Nunca fique dando “trancos” no freio, não ajuda em nada. O freio traseiro deve ser usado levemente, para ajudar na desaceleração. Numa entrada de curva, o freio traseiro será travado para provocar uma derrapagem.
Pilotando no barro: Escolha o caminho mais seguro para evitar uma possível queda. Deixe a moto numa marcha reduzida, mas mantenha o giro do motor bem alto, para que o pneu mantenha-se limpo e não fique preso nas canaletas. Não confunda giro alto com velocidade. A velocidade será baixa, só o giro do motor que ficará alto.
Pilotando na areia: Para não correr o risco de atolar, você deverá manter a roda dianteira bem leve. Para isso, mantenha-se sempre em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para trás. Isto fará com que você alivie o peso na roda dianteira e aumente na roda traseira, o que dará mais tração. Aqui você também utilizará uma marcha reduzida, mas não tanto quanto no barro.
Pilotando em piso duro: Este tipo de terreno parece tão liso quanto o barro, parece que seu pneu traseiro está furado. Para andar bem aqui, você deve utilizar uma marcha mais alta, deixando o motor trabalhar com um giro mais baixo, evitando que a roda traseira perca tração. Aceleradas bruscas e altos giros farão com que você derrape facilmente.
Pilotando nas pedras: Mantenha-se em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para a frente, aumentando o peso na roda dianteira, para evitar que ela “saia da mão”. Num terreno muito acidentado, utilize uma marcha reduzida, para poder conseguir obter uma resposta rápida da moto, caso precise superar algum obstáculo.
São muitas as técnicas para pilotar no fora-de-estrada, mas algumas dicas básicas ajudam a entender-se com a moto para dar inicio ao verdadeiro aprendizado. O ideal é os treinos constantes, evitando ficar muito tempo longe das trilhas para não “enferrujar”. Como em qualquer outro esporte, a prática e os treinos têm muitos a ver com os resultados finais.
Subidas: Podem ser enfrentadas de duas formas. Nas subidas curtas, o piloto pode ficar sentado, com o corpo inclinado para frente e pegar embalo para vencer a inércia. A segunda técnica para longas subidas em pé na pedaleira, com o corpo para frente, controlando a aceleração para não levantar a roda dianteira.
Descidas: A principal advertência não deixar a moto derrapar com a roda dianteira. O corpo deve ficar para trás, forçando o guidão com as mãos. Em descidas lisas ou molhadas devem-se ter cuidado com uso do freio dianteiro para evitar o travamento.
Riacho: Nem sempre é possível ver o fundo dos riachos e o maior prejudicado será o primeiro piloto a atravessar, porque terá que achar literalmente o caminho das pedras. È importante não deixar a água atingir o filtro de ar, nem deixar a moto cair no rio. Para facilitar a visão do piloto pode-se ficar em pé nas pedaleiras e mesmo que pareça refrescante, não deve passar muito rápido pelo riacho porque pode ter uma pedra ou tronco submerso.
A dica é, se o riacho tiver partes clara e escura, esta ultima significa mais fundo, e também se partes do riacho tem correnteza é o local mais raso.
Cavas: São erosões formadas por enxurradas que às vezes são tão grandes que quase escondem a moto dentro. Nas cavas grandes precisa tomar cuidado para não entortar os pedais de câmbio e freio. Nem sempre a moto e as pernas do piloto cabem, é preciso”caminhar” com os pés fora da cava e a moto dentro.
Atoleiros: Não existem muitas técnicas especificas, mas vale uma dica importante. Antes de encarar o atoleiro de uma boa olhada em volta para procurar um caminho alternativo. Outra boa dica atravessar o atoleiro a pé, procurando lugares mais firmes para passar. O embalo é essencial, pelo menos irá vencer boa parte do atoleiro na velocidade. No caso da moto atolar não adianta nada ficar acelerando, pois a moto afunda mais. Desça da moto e mão obra.
Troncos Caídos: Neste momento é necessário uma “empinadinha” na roda dianteira para passar a frente da moto, quando o protetor do Carter bater no tronco, a moto deverá ser inclinada para frente e com a ajuda do corpo a roda traseira encontra-se ao tronco, então basta acelerar. A mesma técnica vale para pedras grandes no meio do caminho.

Dicas para DT-180

DT 180 (S/ N/ R/ Z)
A mais tradicional trilheira nacional continua firme e não deixa a desejar nas mãos de um bom piloto. Com uma manutenção barata, a “DTzinha” ou “D-TEZÃO” como dizem muitos, tem uma característica interessante para um motor 2 tempos, que é oferecer um bom torque em baixa e média rotação. Bem preparada, vai bem em qualquer lugar. Ainda vejo algumas nos Enduros, que ela sempre encara até o final, graças a sua boa resistência.
1) Relação de Transmissão: Substitua a original por uma com Coroa de 48 dentes e um Pinhão de 12 dentes. Com essa relação mais curta, sua moto perde um pouco de velocidade final, mas ganha muito mais força, ficando mais adequada ao uso off road. Além disso, coloque uma corrente com Retentor, pois ela impede que a lama e areia entre nos roletes desgastando-a mais rápido. A Tribos e Trilhas possui uma excelente relação, testada nas pistas e provas, com Coroa e Pinhão marca Riffel e Corrente CIC com Retentor.
2) Ponteira: A Ponteira Original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva.
Além de deixar a sua moto mais leve, oferece algum ganho de potência, deixa com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.
3) Protetor de Mão: Acessório de proteção muito importante, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger os manetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Fechado comum, e o mais resistente é o prot. mão fechado com alma de alumínio, pois possui uma barra de aluminio em seu interior.
4) Guidão: Retire o original de Aço e instale um de Alumínio. Além de deixar sua moto mais leve, ele também é mais resistente, e muito mais bonito. Existem guidões de alumínio 22 mm (que possuem barrinha central para instalar equipamentos de navegação e enduro) e guidões 28,5mm chamados de FAT BAR e são mais resistentes que os comuns.
5) Number Plate ou Carenagem: Você pode dar um visual diferente e exclusivo instalando uma carenagem mais moderna, bonita e mais atual ou ainda, se não for utilizar o farol, colocar um Number Plate, que tem custo mais acessível e deixa a moto mais leve.
6)Travas de Pneu: A trava para Pneu impede que o pneu “escorregue” sobre o aro, o que causaria o furo da Câmara de Ar. Mesmo com a pressão dos pneus baixas (o que é comum no fora de estrada), a trava dificulta que a Câmara seja furada.
7) Paralamas: Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte de volta para vendê-la.
Conheça os estilos mais convencionais e a febre dos modelos Super Motard, como são universais servem para todas as motos. Coloque também uma Lanterna de LED na traseira, pois oferece mais segurança e deixa a sua moto com um visual incrível pois o LED acende em carreira.
08) Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar.
Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
09) Cinta desatoladora: A cinta desatoladora é instalada na frente da moto e na parte traseira e usada nas horas de sufoco, para puxar ou desatolar a moto. Quando vc atolar vai lembrar muito dela…
10) Tanques plásticos: Os tanques deixam a moto mais leve e preservam o tanque original da moto.
11) Acelerador Rápido: o uso do acelerador rápido para moto de trilha deixa as respostas mais rápidas pois pussui apenas 1/4 de volta.
12) Pneus: Substitua os pneus originais por um Pneu Tipo Biscoito desenvolvido especialmente para prática Off Road.
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras. Para saber o pneu ideal para trilha de acordo com o terreno leia no BLOG da Tribos e Trilhas o item QUAL PNEU IDEAL?.
13) Aros: Dê um visual diferente com aros para moto coloridos ou mesmo pretos e ganhe com a leveza do alumínio.
-Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
-Leve umas ferramentas básicas para trilha num bag de paralama (é parafusado no paralama traseiro)ou bag de cintura, certamente farão a diferença num momento de sufoco.
8) Manoplas: Você pode colocar Manoplas específicas para Off Road, Pretas ou Coloridas. Além de dar mais pega, facilitando a pilotagem, dá um novo visual a sua moto, principalmente se for da mesma cor do Protetor de Mão. Veja os modelos:
Cobra
Megaville
Orbital.
- Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
- Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar. Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
- Pneus: Substitua os pneus originais por um Traseiro e um Dianteiro Tipo Biscoito
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras.

Dicas para XR-200 / NX200

XR 200 / NX 200
Chega a impressionar o rendimento dessa moto nas trilhas e Enduros. Nunca deve ser subestimada pela sua potência, pois, além de ser uma potência suficiente para encarar qualquer desafio, possui uma ótima suspensão e um excelente conjunto. Essa combinação, aliada a um baixo peso, faz essa moto surpreender. Já vi essa moto obter bons resultados em Enduros e se sair muito bem em Trilhas, mas, é claro, precisa de uma preparação mínima. Aí vão algumas dicas.
1) Relação de Transmissão: Substitua a original por uma com Coroa de 48 dentes e um Pinhão de 12 dentes. Com essa relação mais curta, sua moto perde um pouco de velocidade final, mas ganha muito mais força, ficando mais adequada ao uso off road. Além disso, coloque uma corrente com Retentor, pois ela impede que a lama e areia entre nos roletes desgastando-a mais rápido. A Tribos e Trilhas possui uma excelente relação, testada nas pistas e provas, com Coroa e Pinhão marca Riffel e Corrente CIC com Retentor.
2) Ponteira: A Ponteira Original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva.
Além de deixar a sua moto mais leve, oferece algum ganho de potência, deixa com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.
3) Protetor de Mão: Acessório de proteção muito importante, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger osmanetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Fechado comum, e o mais resistente é o prot. mão fechado com alma de alumínio, pois possui uma barra de aluminio em seu interior.
4) Guidão: Retire o original de Aço e instale um de Alumínio. Além de deixar sua moto mais leve, ele também é mais resistente, e muito mais bonito. Existem guidões de alumínio 22 mm (que possuem barrinha central para instalar equipamentos de navegação e enduro) e guidões 28,5mm chamados de FAT BAR e são mais resistentes que os comuns.
5) Number Plate ou Carenagem: Você pode dar um visual diferente e exclusivo instalando uma carenagem mais moderna, bonita e mais atual ou ainda, se não for utilizar o farol, colocar um Number Plate, que tem custo mais acessível e deixa a moto mais leve.
6)Travas de Pneu: A trava para Pneu impede que o pneu “escorregue” sobre o aro, o que causaria o furo da Câmara de Ar. Mesmo com a pressão dos pneus baixas (o que é comum no fora de estrada), a trava dificulta que a Câmara seja furada.
7) Paralamas: Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte de volta para vendê-la.
Conheça os estilos mais convencionais e a febre dos modelos Super Motard, como são universais servem para todas as motos. Coloque também uma Lanterna de LED na traseira, pois oferece mais segurança e deixa a sua moto com um visual incrível pois o LED acende em carreira.
08) Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar.
Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
09) Cinta desatoladora: A cinta desatoladora é instalada na frente da moto e na parte traseira e usada nas horas de sufoco, para puxar ou desatolar a moto. Quando vc atolar vai lembrar muito dela…
10) Tanques plásticos: Os tanques deixam a moto mais leve e preservam o tanque original da moto.
11) Acelerador Rápido: o uso do acelerador rápido para moto de trilha deixa as respostas mais rápidas pois pussui apenas 1/4 de volta.
12) Pneus: Substitua os pneus originais por um Pneu Tipo Biscoito desenvolvido especialmente para prática Off Road.
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras. Para saber o pneu ideal para trilha de acordo com o terreno leia no BLOG da Tribos e Trilhas o item QUAL PNEU IDEAL?.
13) Aros: Dê um visual diferente com aros para moto coloridos ou mesmo pretos e ganhe com a leveza do alumínio.
-Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
-Leve umas ferramentas básicas para trilha num bag de paralama (é parafusado no paralama traseiro)ou bag de cintura, certamente farão a diferença num momento de sufoco.
8) Manoplas: Você pode colocar Manoplas específicas para Off Road, Pretas ou Coloridas. Além de dar mais pega, facilitando a pilotagem, dá um novo visual a sua moto, principalmente se for da mesma cor do Protetor de Mão. Veja os modelos:
Cobra
Megaville
Orbital.
- Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
- Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar. Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
- Pneus: Substitua os pneus originais por um Traseiro e um Dianteiro Tipo Biscoito
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras.
http://blog.tribosetrilhas.com/xr-200nx-200/

Dicas para XR-250 Tornado

ATENÇÃO: Estas são dicas básicas voltadas a iniciantes, caso seja piloto profissional procure os serviços em oficinas especializadas em preparação de suspensão.
Deixe sua dica, nosso Blog é construído a cada dia com a participação de todos.
  Tornado
Com certeza a moto mais utilizada nas Trilhas e Enduros do Brasil na atualidade, a Tornado se tornou um ícone do Off Road nacional, sendo a moto mais vista em Trilhas e Enduros, possuindo até mesmo algumas categorias exclusivas no Motocross e também a moto com maior participação no Rali dos Sertões. E o principal: já é Pentacampeã de Enduro de Regularidade nas mãos do famoso piloto Sandro Hoffmann. Saiba como deixá-la preparada para enfrentar qualquer desafio lendo nossas dicas abaixo:
1) Relação de Transmissão: Substitua a original por uma com Coroa de 48 dentes e um Pinhão de 13 dentes. Com essa relação mais curta, sua moto perde um pouco de velocidade final, mas ganha muito mais força, ficando mais adequada ao uso off road. Além disso, coloque uma corrente com Retentor, pois ela impede que a lama e areia entre nos roletes desgastando-a mais rápido. A Tribos e Trilhas possui uma excelente relação, testada nas pistas e provas, com Coroa e Pinhão marca Riffel e Corrente CIC com Retentor.2) Ponteira: A Ponteira Original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva, além de deixar a sua moto mais leve, oferecem algum ganho de potência, deixam com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.
A febre do momento é a Ponteira Devil, e a Ponteira V-Pró para Tornado, ambas em alumínio e com curva dimensionada ou ainda uma ponteira mais discreta como aPonteira 788 da Protork muito utilizada pois tem um excelente custo na Loja Tribos e Trilhas.
2) Protetor de Mão: Acessório de proteção muito importante, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger osmanetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Fechado comum, e o mais resistente é o prot. mão fechado com alma de alumínio, pois possui uma barra de aluminio em seu interior.
3) Guidão: Retire o original de Aço e instale um de Alumínio. Além de deixar sua moto mais leve, ele também é mais resistente, e muito mais bonito. Existem guidões de alumínio 22 mm (que possuem barrinha central para instalar equipamentos de navegação e enduro) e guidões 28,5mm chamados de FAT BAR e são mais resistentes que os comuns.
4) Number Plate ou Carenagem: Você pode dar um visual diferente e exclusivo instalando uma carenagem mais moderna, bonita e mais atual ou ainda, se não for utilizar o farol, colocar um Number Plate, que tem custo mais acessível e deixa a moto mais leve.
5)Travas de Pneu: A trava para Pneu impede que o pneu “escorregue” sobre o aro, o que causaria o furo da Câmara de Ar. Mesmo com a pressão dos pneus baixas (o que é comum no fora de estrada), a trava dificulta que a Câmara seja furada.
6) Paralamas: Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte de volta para vendê-la.
Conheça os estilos mais convencionais e a febre dos modelos Super Motard, como são universais servem para todas as motos. Coloque também uma Lanterna de LED na traseira, pois oferece mais segurança e deixa a sua moto com um visual incrível pois o LED acende em carreira.
7)CDI: Substitua o CDI original por um apropriado, o CDI Servitec sem Limitador de Rotação. O CDI original limita os giros em alta rotação, impedindo que você utilize toda a faixa do motor. Com o CDI Servitec o limite fica livre para você aproveitar melhor toda a faixa de potência.
8)Gráfico e Adesivagem: Dê um novo visual a sua Tornado, ela merece:
Existem gráficos com designs exclusivos que acompanham inclusive capas de banco, deixam um visual arrasador e a moto com cara de nova.
11) Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar.
Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
12) Protetor de Quadro: O prot. de quadro impede que a Bota danifique a pintura do quadro de sua moto, além de dar a ela um visual incrivelmente diferente, com design agressivo.
13) Cinta desatoladora: A cinta desatoladora é instalada na frente da moto e na parte traseira e usada nas horas de sufoco, para puxar ou desatolar a moto. Quando vc atolar vai lembrar muito dela…
14) Tanques plásticos: Os tanques deixam a moto mais leve e preservam o tanque original da moto.
15) Protetor de motor para Tornado: Evite estragos no cárter e grandes dores de cabeça com um protetor de motor em alumínio super resistente.
16) Acelerador Rápido: o uso do acelerador rápido para moto de trilha deixa as respostas mais rápidas pois pussui apenas 1/4 de volta.
17) Pneus: Substitua os pneus originais por um Pneu Tipo Biscoito desenvolvido especialmente para prática Off Road.
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras. Para saber o pneu ideal para trilha de acordo com o terreno leia no BLOG da Tribos e Trilhas o item QUAL PNEU IDEAL?.
18) Aros: Dê um visual diferente com aros para moto coloridos ou mesmo pretos e ganhe com a leveza do alumínio.
-Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
-Leve umas ferramentas básicas para trilha num bag de paralama (é parafusado no paralama traseiro)ou bag de cintura, certamente farão a diferença num momento de sufoco.